O poeta anarquista
  Inferno

Hoje pinaram-me, hoje chatearam-me
Estes burocratas cinzentões
Estes infelizes de merda
Estes funcionários sem graça

Não me sinto bem aqui
Não gosto deste ambiente
Hipocrita, falso, traiçoeiro
invejoso, mentiroso, fingido...

Não gosto de estar aqui
Não me agrada quem manda aqui
Não posso com tanta estupidez
Não aguento esta mesquinhez

Quem me dera sair daqui
Quem me dera voltar atrás
Ao tempo da inocência
Da liberdade, da dignidade...

Aqui vencem os mediocres fingidores
Os lambe botas profissionais
Aqui sofrem os ingenuos, os bons
Os sinceros, os livres, os abertos de espírito

Saberei lutar e sobreviver!
 
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  Apenas um momento de Amor ...

Apenas um pedaço de dia...
Apenas dois corpos sedentos de Amor...
Apenas toque, cheiro, sabor...
Apenas Amor...
Apenas dois corpos unidos num só...
em Amor...
num pedaço de dia...
Só deles...
 
|
"Esse homem natural, anterior ao pudor e a culpa, teria exposto, em linguagem poetica, os seus instintos, a sua fome de gozo, de posse, de luxuria, com a ingenuidade luminosa de quem estivesse isento de pecado - instintivo, brutal e lubrico".

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